Iluminação Artificial e Insucesso Escolar

Lâmpadas fluorescentes e economizadoras

Na iluminação do local de trabalho do aluno não devem ser usadas as lâmpadas fluorescentes nem as lâmpadas economizadoras, mas sim as lâmpadas incandescentes ou de halogéneo. As lâmpadas fluorescentes e economizadoras, além de poluir o ambiente com mercúrio depois de deitadas fora, têm características que tornam a sua luz nociva aos nossos olhos e ao cérebro.

Nomeadamente, estas lâmpadas emitem um espectro de riscas, em vez de um espectro contínuo, semelhante ao da luz do dia e das lâmpadas incandescentes ou de halogéneo. Isso dificulta a percepção das cores, criando um trabalho desnecessário ao cérebro e cansando os olhos, por actuar de modo desequilibrado sobre os cones da retina ocular. Uma outra característica destas lâmpadas, além da produção de efeitos nocivos sobre os olhos e o cérebro, é a variação periódica, no tempo, da intensidade da luz emitida. Embora a frequência destas variações seja bastante elevada (100 Hz), não podendo ser registada conscientemente pelos nossos olhos, os sinais gerados por estas variações chegam ao cérebro na mesma, criando uma falsa sensação de algum movimento, uma vez que são as variações de intensidade que permitem que o cérebro detecte os movimentos dos objectos. Isto gera um fluxo constante de actividade nervosa desnecessária, desgastando o cérebro com sinais contraditórios de presença de movimento - pois a intensidade da luz varia em todos os pontos no nosso campo de visão - e da sua ausência - pois os próprios olhos não precisam de mudar de posição para seguir o alegado movimento.

Estas características das lâmpadas fluorescentes e economizadoras produzem cansaço nos olhos, vontade de dormir, dores de cabeça e, como consequência, inevitáveis falhas de concentração e perdas de produtividade no trabalho.

Monitores e televisões

Fenómenos muito semelhantes, devidos às mesmas razões, surgem quando uma pessoa trabalha durante muito tempo ao computador, ou vê televisão, pois a luz emitida por ambos, além de ter um espectro descontínuo e ser periodicamente variável, está polarizada. Isso altera as propriedades da luz quanto à reflexão em várias superfícies e quanto à absorção pelos cones e bastonetes da retina ocular, criando mais enigmas para o nosso cérebro resolver. Além de mais, existe nestes casos mais uma fonte de contradição entre o movimento dentro da imagem no ecrã da televisão ou no monitor, e uma aparente ausência de movimento, sinalizada pela falta de movimento dos olhos e do pescoço para acompanhar este movimento, que se traduz em cansaço, dores de cabeça e de pescoço.

Medidas
  1. Nunca use lâmpadas fluorescentes ou economizadoras no local de trabalho do aluno.
  2. Quando trabalha ao computador, coloque uma lâmpada incandescente ou de halogéneo, a iluminar uma parte da parede atrás do monitor, de modo a proporcionar uma iluminação com características naturais, dentro do campo de visão .
  3. Veja televisão apenas em recintos com alguma iluminação, proporcionada por lâmpadas incandescente ou de halogéneo.
  4. Nunca instale lâmpadas fluorescentes ou economizadoras nos locais onde pode ler, desenhar, trabalhar ao computador, etc, incluindo as salas de estar e quartos onde as crianças estudam.
Os alegados ganhos nos custos de electricidade não compensam as perdas na sua saúde e na dos seus filhos, nem os seus maus resultados na escola.

Saber mais

Uma explicação mais aprofundada dos efeitos nocivos das lâmpadas economizadoras - fluorescentes compactas e de LED, e de monitores, que provocam dores de cabeça, cansaço visual e ansiedade em mais de 1/3 da população.

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