Telemóveis e Insucesso Escolar

O uso de telemóveis pelas mulheres grávidas produz dois tipos de efeitos indesejáveis sobre as crianças não nascidas: os efeitos nocivos fisiológicos de ondas electromagnéticas de alta frequência; e os efeitos psicológicos de "falar sozinho em voz alta", o que cria num bebê uma nítida impressão de a sua mãe ter perturbações mentais.
As radiações electromagnéticas, com as frequências usadas nos telemóveis, provocam efeitos indesejáveis sobre os seres vivos, alterando os comportamentos normais e prejudicando o seu desenvolvimento, como fica explicito no documento "Mobile Phones & Vanishing Birds", com base em estudos de aves.

Estes efeitos também se manifestam em humanos, como mostra um estudo recente publicado no jornal Epidemiology e popularizado pelo The Independent. No estudo, as mães de 13159 crianças nascidas na Dinamarca no fim da década dos 90 preencheram os questionários, sobre o uso de telemóveis e os problemas comportamentais dos seus filhos.

A análise das respostas revelou que o filhos cujas mães usavam os telemóveis durante a gravidez, têm uma probabilidade acrescida em 54% de comportamentos perturbados, sendo certo que a probabilidade das perturbações aumenta com a exposição às radiações electromagnéticas. As crianças afectadas na fase pré-natal, que adicionalmente começaram a usar telemóveis antes de completar os 7 anos, têm uma probabilidade acrescida em 80%, de sofrer perturbações nos comportamentos.

As perturbações avaliadas incluem riscos acrescidos de problemas emocionais, dificuldades em relacionamento com os seus pares, desordens de atenção com hiperactividade, e problemas de comportamento e disciplina.

A ligação entre as perturbações nos comportamentos e o insucesso escolar é do conhecimento público e dispensa de provas.

Além disso, há dados que o uso excessivo dos telemóveis pelos jovens provoca insónias e ansiedade, uma indicação inequívoca dos efeitos psicológicos nocivos dos telemóveis. No estudo referido, publicado no jornal especializado WebMD, foram comparados jovens que efectuavam/recebiam até 5 chamadas/SMS por dia, e os que efectuavam/recebiam 15 ou mais chamadas ou SMS por dia. Os jovens que usavam muito o telemóvel,
  • Tinham dificuldades em acordar, acordando, na média, pelas 10:50 de manhã, em vez de 8:34 dos que usavam pouco.
  • Acordavam mais frequentemente durante a noite.
  • Passavam mais tempo a virar de um lado para outro antes de conseguir adormecer.
  • Bebiam mais bebidas contendo cafeína.
  • Bebiam mais álcool.
Mais um estudo, liderado por Prof. Bengt Arnetz da Wayne State University, estabeleceu que o uso do telemóveis antes de ir dormir afecta o sono, provocando ou agravando insónias, dores de cabeça e dificuldades de concentração, por acção das ondas electromagnéticas emitidas pelos mesmos. Estas ondas directamente afectam as zonas do cérebro responsáveis pela coordenação e activação do estado de stress, crucial para o funcionamento do sistema nervoso central em todas as situações.

Ora, a ligação directa entre o sono saudável e capacidade de estudar dispensa de provas.

Medidas

Informar convenientemente a população, a começar pelas mulheres grávidas.

Informações adicionais

Num estudo recentemente publicado, Dr. Vini Khurana, especialista em neurocirurgia, conclui que os telefones móveis matam muito mais pessoas que o tabaco, por via do cancro provocado pelas suas radiações electromagnéticas. Nomeadamente, o uso de telemóveis por adultos durante 10 anos ou mais duplica o risco do cancro de cérebro.

Os níveis de radiação electromagnética dos telemóveis de diferentes marcas estão disponíveis aqui.

Mais informações sobre os efeitos nocivos de radiações electromagnéticas (WiFi).

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